Luta intensifica-se<br>na Gestnave e associadas
Os trabalhadores da Gestnave e empresas associadas (Erecta, ACI e EPA) iam decidir ontem, junto ao Ministério da Economia, a intensificação das formas de luta, reclamando a sua integração no quadro da Lisnave.
Antes desta «tribuna pública», no Largo de Camões, os operários realizaram diversas acções, como uma iniciativa semelhante, a 15 de Fevereiro, junto ao Ministério das Finanças, e uma greve no estaleiro da Mitrena, a 14 Março, com adesão plena. A integração dos trabalhadores na Lisnave, no seguimento do processo de extinção da Gestnave, está prevista no protocolo celebrado a 1 de Abril de 1997, entre o Estado e os donos da Lisnave (posição do grupo José de Mello, depois adquirida pela Navivessel), sobre a viabilização da indústria naval na Península de Setúbal. Tal integração, salientam os órgãos representativos dos trabalhadores, é também imposta pelo Código de Trabalho, quando trata a matéria de transmissão de estabelecimento.
Durante a tribuna de ontem, os trabalhadores – como referiram os ORTs, numa nota à imprensa – iriam exigir do Governo a realização de reuniões, envolvendo os ministérios das Finanças e da Economia, as administrações da Gestnave e da Lisnave e os representantes dos trabalhadores, que deverão iniciar-se até 10 de Maio.
Para 19 e 20 de Abril, seria convocada uma Assembleia Geral descentralizada (em Setúbal, Almada, Barreiro e Lisboa) de trabalhadores pré-reformados da Gestnave.
Poderia ainda ser decidida a realização de uma greve, a 10 de Maio, dia em que será realizada nova tribuna pública, desta feita em São Bento, junto à residência oficial do primeiro-ministro.
Dos contactos já realizados, os ORTs informaram ter recebido respostas da Comissão Europeia (declarando o seu presidente que esta «esforçar-se-á, dentro das suas competências legais, por favorecer uma solução mutuamente aceitável») e do Parlamento Europeu (cujo presidente remeteu o assunto à Comissão de Petições, a qual considerou admissíveis as questões colocadas pela CT da Gestnave e informou que «deu início à apreciação da petição e decidiu solicitar à Comissão Europeia que inicie uma investigação preliminar».
Antes desta «tribuna pública», no Largo de Camões, os operários realizaram diversas acções, como uma iniciativa semelhante, a 15 de Fevereiro, junto ao Ministério das Finanças, e uma greve no estaleiro da Mitrena, a 14 Março, com adesão plena. A integração dos trabalhadores na Lisnave, no seguimento do processo de extinção da Gestnave, está prevista no protocolo celebrado a 1 de Abril de 1997, entre o Estado e os donos da Lisnave (posição do grupo José de Mello, depois adquirida pela Navivessel), sobre a viabilização da indústria naval na Península de Setúbal. Tal integração, salientam os órgãos representativos dos trabalhadores, é também imposta pelo Código de Trabalho, quando trata a matéria de transmissão de estabelecimento.
Durante a tribuna de ontem, os trabalhadores – como referiram os ORTs, numa nota à imprensa – iriam exigir do Governo a realização de reuniões, envolvendo os ministérios das Finanças e da Economia, as administrações da Gestnave e da Lisnave e os representantes dos trabalhadores, que deverão iniciar-se até 10 de Maio.
Para 19 e 20 de Abril, seria convocada uma Assembleia Geral descentralizada (em Setúbal, Almada, Barreiro e Lisboa) de trabalhadores pré-reformados da Gestnave.
Poderia ainda ser decidida a realização de uma greve, a 10 de Maio, dia em que será realizada nova tribuna pública, desta feita em São Bento, junto à residência oficial do primeiro-ministro.
Dos contactos já realizados, os ORTs informaram ter recebido respostas da Comissão Europeia (declarando o seu presidente que esta «esforçar-se-á, dentro das suas competências legais, por favorecer uma solução mutuamente aceitável») e do Parlamento Europeu (cujo presidente remeteu o assunto à Comissão de Petições, a qual considerou admissíveis as questões colocadas pela CT da Gestnave e informou que «deu início à apreciação da petição e decidiu solicitar à Comissão Europeia que inicie uma investigação preliminar».